Coisa de cult é...

Slow food, fast fuck.

Made in China

Tecno made in China
Eletro made in China
Tênis made in China
Kung Fu made in China
Arroz made in China
Maquiagem made in China
Freud made in China
Eu made in China
Guitarras made in China
World made in China

...você made in China.

Mad China.

Caneca

...um dia desses, na hora do café, escutei um papo estranho.

-A sua é eu?

-Sim, e a dele é você!

24 horas

...de suor, numa casa abandonada. Aos pés da montanha ao sul. Frio, muito frio e delírio.

Nada demais quando se brinca com máquinas de guerra.

E ele continua, num sonho incesante, de música, magia e água da colina.

Cinema, ou A Morte Triste

Norma número 1: Você entra, mas não pode ser assim ó!, tem de ser assim, passo a passo, olhando pra todos. Se escorregar, diga adeus! Bye, nunca mais te convidam.

Norma número 2: O cumprimento. Não este, o outro. A bem da verdade, diga olá, nada mais que isso.

Norma número 3: Pense rápido. Onde está ela?

Última norma: Um tiro certeiro, até parece película.

Culinária

A dica é pra BH. Tenda do Sheik, lugar agradável, dança do ventre e sem franelinhas.

Peça a pizza libanesa. Quiçá nos encontramos.

Caras legais!

Avacalha

Na sala de aula, o Baloiço, e ele diz: "Balança a minha. É, traição é mesmo algo sério".

Perfil 01

Conversa (via email) informal com uma amiga, que, sabe-se lá o porque, quis fazer um perfil meu.

1)Quando você era criança, o que queria ser quando crescer?
Gente grande, brincadeira. Na verdade sempre fui meio camaleão. Dependendo da brincadeira queria ser algo. Astronauta, cientista, de tudo um pouco. O que eu nunca imaginava é ser jornalista.

2)Quando decidiu que queria estudar para se tornar jornalista? Houve algum momento na sua vida que influenciou nessa decisão?
Bem, não me lembro ao certo. Mas a certa altura da vida, no colégio pra ser mais exato, percebi que tinha certa facilidade pra escrever. Gostava muito de ler também. Na minha sala, talvez eu era o único que, com uns 15 anos, já havia lido Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley. Mas isso não significava merda alguma. A bem da verdade, quando se é jovem você não tem muita consciência de que todos os passos que dá, terão repercussões no futuro. Eu não fazia aquilo de modo consciente. Antes vieram os quadrinhos, depois a literatura básica escolar, depois, sem que eu quisesse, já gostava de ler. Ah! Outra coisa muito importante na minha vida foi a música. Ela aconteceu mais ou menos nessa época. Eu tinha uma banda na época do colégio e fazíamos um som bem bacana. Tocávamos em outras escolas, e em alguns lugares de BH. Eu compunha a música, e tocava-mos. Depois da escola tive outras bandas. Ultimamente estou engajado num projeto de post-rock, uma espécie de rock moderno com expermetalismos de worldmusic e outras coisas. Os caras são bacanas e não há melodias entende? Só improviso. A música flui. Também não temos pretensões de que a coisa seja algo comercial.

3)Quais são seus sonhos profissionais? Você acha que eles estão perto de serem realizados?
Profissionalmente não tenho sonhos, tenho objetivos. Hoje trabalho na agência BHTec. Faço Arquitetura de Informação e planejamento. São coisas legais. Mas pretendo continuar meus estudos para que, posteriormente possa me tornar professor universitário. Esta é a brincadeira do momento. Afinal de contas a gente nunca sabe o que vai ser quando crescer.

4)Quando você se formou em jornalismo, estava otimista ou pessimista com relação ao mercado de trabalho?
Bem, quando me formei já estava empregado. Todos falam que o mercado é cruel. Isto não é mentira. Mas se você consegue algo profissioalmente, sem "ajuda" de terceiros, pode ter certeza que está preparado pra novas conquistas.

5)Quais são seus projetos para o futuro?
Estudar, tocar, trabalhar e escrever. Quero montar um portal de cultura, uma revista cultural digna de ser acessada como referência do segmento. Hoje você tem Bravo, Cult, Piauí, alguns programas de TV, e outros poucos de rádio. Mas em termos de web, a coisa está muito pulverizada. Não há nenhuma publicação referência para vários públicos. Este é meu objetivo.

6)Qual área do jornalismo é do seu maior interesse? Porque?
Na verdade não há uma área, no sentido mais estrito, de interesse. Hoje opto muito mais por uma postura profissional. Acredito que há um tipo de jornalismo, aquele tradicional, que deve ser extinto. Vivemos na era da informação, e não na era do voto de cabresto. Temos verdadeiros coronéis da comunicação no poder. Prefiro o que se esboça com as novas gerações. O Jornalismo Colaborativo, sem barreiras de mídia. Você sai, faz uma matéria, publica em um "pequeno clogomerado midiático com nicho específico", ou seja, você trabalha pra um grupo conceitual que tem um público específico. Faz uma matéria que serve para impresso, web, rádio e etc, depois, de quebra, vê as pessoas a lendo, comentando e sugerindo algo. Você me entende? tenho ojeriza destes editores que continuam fazendo jornalismo como quatro décadas atrás. O mundo é veloz, a cada dia temos que inventar novas formas de fazer jornalismo.

7)Quais são as dificuldades mais enfrentadas pelos jornalistas recém-formados que estão a procura de inserção no mercado de trabalho?
O próprio mercado e o curso, enfim tudo. Há muitas pessoas por ai que pregam um tipo ortodoxo de jornalismo. Estas pessoas estão chefiando equipes no mercado de trabalho, mas também são educadores. A coisa é cíclica. No final das contas, o público quer algo, mas você trabalha em um lugar onde as pessoas querem que você faça uma coisa diferente, exatamente como na faculdade.

8)Qual o veículo onde você trabalha hoje? Está feliz no seu emprego?
Não trabalho para nenhum veículo. Estou em uma agência, fazendo Arquitetura da Informação. É mais ou menos assim, você pensa o site, não como um sistema fechado, mas como uma possibilidade mais ampla. Tem um pouco de teoria, heurística, essas coisas. Depois de tudo pronto, passa para a equipe, que irá executar o projeto.

9)Como é que o jornalismo influencia a sua vida pessoal?
Bem, acho que ultimamente não tenho tido tanta vida pessoal assim. A web me pegou de certa forma que, até em casa tenho projetos pessoais, semelhante ao trabalho.

10)Como é que a sua vida pessoal influencia no seu trabalho como jornalista?
Pois é, acho que as duas são a mesma coisa.

11)O que costuma fazer nos momentos de lazer? Tem algum hobbie?
Namorar, tocar, escrever e web. Amigos e comida árabe. Por falar nisso, tive uma idéia: acho que vou escrever sobre comida árabe no meu blog, o emaberto.blogspot.com. Afinal de contas essa é a minha brincadeira do momento.

Silêncio

Andavam pela rua, as quatro.

A de piercing diz: "hoje tem festa". A segunda, "na casa de quem?", a terceira "na minha".

A quarta silencia, o mesmo silêncio que sucita libído e gozo. Todos na vizinhaça sabem, elas se amam, em silêncio.

Seriado de TV

Era o último a andar pelas ruas àquela hora da madrugada. Cambaleava com a cadência de latidos e soluços do álcool.

"Não é nada, não é nada. Pense positivo, você só tem de chegar em casa. É logo ali, só uma hora de caminhada".

O seriado de TV não saía da cabeça: "bacana, quero ser como Jô Jôu, brincando em montanhas verdes ao som de Pink Floyd".

Livro

Acordou pela manhã com vontade de escrever um livro.

"Que tal violência, palavrões e muita sacanagem? Puta que pariu, vai ser um sucesso!"

Não, não. Ser filho único adotado implica em mimos, que implicam em moral no lar, que não implicam em livros.

"Acho que vou montar uma banda? Mulherada na alta"

Muito menos. Os caras sempre dão pra trás (as vezes literalmente).

"Ah! quer saber? vou dar uma saída para ver se acho um Atari no topa-tupo".

Velho de guerra

Tic tac tic tac...HORA DE ACORDAR, SEU FILHO DA MÃE!

Saiu de casa e atravessou a cidade: "pense positivo pense positivo 1234 1234".

Compre batom compre batom...

No serviço, muita demanda. Demaisdaconta!

Mas a noite veio a libertação. Rock'n'roll a parte prefiro diversão em demasia. Sozinho, sou egoísta. Acho Elvis e companhia um pouco entediante. Que tal salsa e merengue?

Saiu de casa

...e atravessou a rua, ainda pela manhã.

"Isso porque faltavam duas horas, e nada mais".

...entrou no ônibus, já contando novidade. A vida era assim, sempre aumentando. A bem da verdade, a gallinha não enche o papo de grão em grão. É mentira, é mentira!

Teve chuva

Essa noite teve chuva?
-Teve sim senhor...

Mas ai vem o dia, o sufoco, o suor.
-Sorte minha, que posso ficar em casa, vendo A Maçã e pseudo-popart!

Outra vez...

...de volta!!!
Sim, depois de idas e vindas, retomo as atividades. Espero não me ausentar novamente durante tanto tempo.

Aos que passaram por aqui, obrigado, aos que passarão, obrigado!

Um homem

Café e energético para espantar o sono da noite quente. Suava como porco - suor que escorre pelos poros mais íntimos e profundos do corpo. Já havia buscado terapia. Inútil. De alma calejada e cérebro vacinado contra qualquer tipo de interferência, segui rígido o que acreditava ser "seu modo" de fazer as coisas.

Já havia passado a casa dos 40. Grande merda! ainda continuava repetindo os mesmos erros.

-Todo mundo tem um inimigo supremo, impossível de ser vencido.

O dele eram as boas doses de whisky barato. quando sentava na sala, como estava naquela noite, passavam-se horas e horas de devaneios e digressões. Até tramava - internamente - uma reação, mas continuava lá, sentado no velho sofá vermelho.

O videocassete repetia as cenas de sexo explícito, que, em sua redundância não mais surtiam efeito.

-Notívago e sacana. Acho que sim, devo ser algo parecido, apesar do desanimo. Meu nome? ah sim! pode me chamar de Jo, isso, jo de jorge, simples assim!

E seguia, inerte, na plenitude do ócio esperando pela noite seguinte sempre aliado ao inimigo supremo: as boas doses de whisky barato.

Por ai

A busca incessante por um pouco de prazer. Rodava a cidade já fazia dias. Respiração ofegante, suor e álcool nas veias. Entregara-se completamente ao delírio e à ventura. Mulheres, jovens, belas...todas elas deveriam queimar em um inferno de whisky e destilados translúcidos.

"Você é um zé ninguém!!!". A frase reverberava na cabeça, e, com razão. Não dava a mínima para convenções sociais ou de quaisquer natureza. Queria mesmo era um pouco de prazer barato.

Dinheiro, Ah! o dinheiro. Ele sim poderia dar sentido a sua vida. Para ele, esse papo de altruísmo era pura fantasia. "Me foder pelos outros? Foda-se você", pensava.
E assim levava a vida. Dias e dias em buscas incessantes por um pouco de prazer.

Cidade (episódio 3) - Surpresa

Passado alguns dias no trabalho pensando nos afazeres e o chefe que irrita e irrita até quase explodir a cabeça pensava não ser mais possível manter qualquer tipo de contato com a garota pois ela não mais ligara "atende o telefone ai porra!" dizia o chefe enquanto ele transitava no escritório de um lado para o outro "alô ah! sim!" e por ai passavam os dias numa merda de emprego sem perspectivas futuras até que boom! ela liga...

...marcado o encontro não se concentrava em mais nada tenho que ir embora porra tenho que ir embora porra! e o tempo não passa de jeito nenhum ei você quantas horas? puta merda ainda faltam 5 minutos será que eu aguento esperar ou terei de pular daqui de cima? Pronto! em cima da hora to indo tchau pra todo mundo vai se foder chefe escroto pensou o rapaz ao sair para pegar o ônibus que o levaria Deus sabe para onde!

Cidade (episódio 2) - Dias depois

...um telefonema, era tudo que ele precisava. "Diz ai, bele?" "Tudo Ok"..."então tá marcado, 10 horas, em frente ao prédio lá".

Deu pra ir caminhando, numa boa. O problema é que tava sem grana para o rango... fazer o que?!? vida fudida da porra!!!

Mas tudo bem, dali foram para a praça, encontraram a galera e viraram a noite.

Já na hora de ir embora, acompanhou a garota!
..."coisa louca essa vida, né?" "Com certeza". "então tá bom, a gente se fala"... "é, a gente se fala"

Cidade (episódio 1) - Após o trabalho

Quinta-feira, 17 de maio. 18h35: ...caminho pela cidade, após o trabalho. Buzinas e buzinas... Calor e barulho intenso, suor na testa. Sem rumo, só penso em mais a noite. Um pouco de diversão num puteiro qualquer. Moçada esperta - rola de tudo, bebida liberada...

Quinta-feira, 17 de maio. 19h17: ...Transporte coletivo. Onibus filho da puta! Galera se esfrega, freiada brusca. Assédio sexual. Não vejo a hora de chegar em casa. Toca o celular - "fala maluco!..."

Quinta-feira, 17 de maio. 21h08: "...to passando ai, me espera na porta!". Parada para abastecer. Região abandonada da cidade. Percebo a movimentação. Ele enche, eu pago, nós saímos. Minutos depois pego o terceiro. "Vão bora..."

Quinta-feira, 17 de maio. 22h22: Festa bacana, de bacana! Galera alivia até na cozinha. Ao chegar já da pra sacar o que rola. Bebidas, agito. Senta aqui nenem! Varando a noite até que o primeiro grita. A bagaça começa a esquentar... Fico só observando. Derepente ela se aproxima, toca no ombro e pergunta - "Tem fogo?"

...e é ai que começa a história...

Dia frio

...cheio de clichês. Toda a rotina que vai e volta e vai...

Bem, mas tem de ser assim, telefone, pc, e com tudo mais o que tenho direito.

Acho meu lazer virou sono, meu sono, serviço, meu serviço, lazer...

Enfim, espero passar rápido e ileso por esse tédio.

Memória

...sim, Maria me fez lembrar de uma província bucólica. Onde, pela manhã, iguarias da culinária legitimamente mineira eram servidas, ao som do trem, sim, o trem, do qual por diversas vezes transitei entre Lavras e Ribeirão Vermelho.

Não nasci em nenhuma das duas cidades, mas guardo ambas em um canto intocável da memória.

Os laços de parentesco que me ligavam à região, quase já não existem mais. Apenas uma impressão avassaladora, saudosa e melancólica, de um tempo em que acordar pela manhã, com o som de um trem ao fundo, foi para uma criança, magia e realidade ao mesmo tempo.

Relax

Maria
Mass gostosa*mulata dengosa, lindos pés

Patrícia
Nível A. Docemente bela! Curvas tentadoras e irresistíveis. Você vai delirar de prazer.

Luciana
Morenaça, corpo hiperbronzeado boca ousada.

Joana
Morena clara 48 anos meiga e carinhosa para homens de bom gosto.

Conversa rápida

...dois caras numa rua "diz ai meu irmão" "tudo bem" "então tá bom" caminham lado a lado até que aparece um terceiro "opa!" conversa corriqueira rola até hot dog "to indo trabalhar" "e eu pra casa" conversam sobre tudo mulheres política e futebol "sou cruzeiro" "sou galo" "não curto futebol" então tá na esquina cada qual pro seu lado e é assim que a cidade abriga...

Moleque

O sol escaldante, o suor na testa... esse sim, de pele queimada, é moleque do asfalto.
Digá lá zé:

-É sim senhor!!!

Gira e corre moleque, que tá na hora de brilhar no movimento da cidade.
É zombador, serelepe, esperto...

-É sim senhor!!!

Esconde na ponte, dorme no trapo...
e ainda tem tempo de rodar por ai.

Segunda

... chega a segunda novamente.

Um pouco de webwriting, labels, tables e etc.
Demanda em demasia e ansiedade pela noite. Mas a vida é assim, tem de trabalhar né?

O lance é esperar a Tela Quente, comer macarrão e apostar na Mega Senna.

O último primeiro dia da semana

Domingo é sempre assim. Vem devagar...
O sol, conversar no mundo virtual (e downloads), a hora que a gente vê, rola o almoço!!!

Depois? um pouco de cultura pop (Cinema Europeu, pra ser mais exato). Carinhos no sofá, pão de queijo com requeijão e coca-cola!!!

Na despedida, meu Deus!!! tristeza sem fim.
Chegando em casa, 8 e meia no cinema, depois mais um pouco de bate-papo, e enfim...

A noite...

Novo Layout

Só pra dar uma diversificada... Layout novo para o blog. Vida nova!!!

O topo é inspirado na primeira edição do webzine...De janeiro, com melhores mansagens de Dezembro, selecionadas por mim mesmo...

Na verdade nem sei porque faço isso!!!

Meu blog não é tão acessado...

mas de qualquer maneira, obrigado a você, que, pelo menos uma vez, teve curiosidade de passar por aqui.

...Ah! continue acompanhando!!!

Meninas

Claro, claro... mas quero que você saiba que não está sozinho nessa... Também já me sinti assim, inúmeras vezes. É a mais pura verdade: você poderá atravessar o mundo, e nada irá mudar. Mas se por acaso haja uma razão, por mais axiomática que seja, não a nada que irá para-las.

...ainda sim, sei que de nada adianta uma franca conversa sobre essas coisas. Dificilmente você mudara de idéia, ou sentirá-se melhor.

Essas meninas... Enfim

O velho do jornal

...e hoje já não estava mais lá. Dia desses mesmo estava na TV, pedindo uma bicicleta.

Era idoso e vendia jornais (que ironia!) para comprar os remédios. O meio de transporte? A bicicleta que havia sido roubada.

Transitava por entre os carros, mas sempre atento. Bastava uma buzinada e pronto, saindo um jornalzinho, quentinho...

O engraçado é que ele sempre me olhava, como se fosse dizer algo.

Vai ver queria apenas me oferecer um jornal...

TV

...o chiado da TV
Era quase meia-noite quando escutou a porta se abrindo. Pelo reflexo, viu, era ela. O perfume também denunciava.
A cúmplice.
Era assim, todas as noites. Uma visita especial. 5min (as vezes menos) e já iam as vias de fato.
-Meu Deus, acho que to viciado! porra!

O chiado da TV
Mas a noite passava, e vinha a manhã. Trabalho, trabalho e mais trabalho.
-Chefe filho da mãe!

O chiado da TV
E vinha, novamente, a noite. Com ela:
A cúmplice.
-Baby, hoje que um pouco de whisky, e um pouco da pura!
5min de conversa. Era tudo que precisava para explicar o que andava rolando em sua vida.

O chiado da TV
E a manhã, acompanhada, como sempre, pelo chefe filho da mãe!

O chiado da TV
Era ela. Percebeu pelo reflexo e pelo perfume.
Vias de fato, mas antes, um pouco se whisky e da pura, baby!

O chiado da TV
Chefe filho da mãe, vêm a noite (e as vias de fato), amanhece, anoitece.
-Preciso de 5min pra te contar tudo que rola na minha vida.

Artista

...canvas, canvas e canvas. Bad Trip pscicológica baby. E eu lá tenho culpa de ser um artesão frustrado da Pop art.

Hoje a noite, sem falta, passo lá na sua casa. Você será minha Monalisa. Isso mesmo: Mo-na-li-sa. Vai ter de posar nua. Nú artístico.

Por falar nisso, já ouviu falar de beijo técnico? pois é. Arte é técnica.

Tudo bem. Eu sei, eu sei. As vezes sou meio pretensioso.

Mas no fundo acho que sou um técnico. Isso! A partir de hoje não serei mais artista, serei um técnico.

A moça do bairro

Passo a passo, reverberando na rua vazia. Atravessava, de calçada em calçada, a cidade, já tarde da noite. Incansável, perguntava-se:

-Que diabos estou fazendo aqui?

Ouvia (ou não), vindo de algum prédio, o tilintar embalado pelo tempo de um Mensageiro dos Ventos.

-Será que algum tarado me persegue. Não é bom, para uma moça como eu, entregar-se à ventura e infortúnios.

Apressar o passo já não mais adiantava. Viu, do lado oposto à ruela, a silhueta encorpada de uma figura masculina.

-Merda! merda!

...e ninguém para socorrê-la.

-Pai nosso, que estais no céu...

Vinha rápido, resoluto, e quando o poste banhava-lhe a fronte com luz, percebia sua inexpressividade.

-Esses são os piores, porque não tem como saber se querem nos foder, ou nos cumprimentar.

A respiração ofegante, sudorese excessiva. Tentava disfarçar. Impossível, já estava a poucos metros, e se sentia um pressa fácil. Um cordeiro pronto para o sacrifício.

Mas ai recebeu um olhar tímido, provinciano.

-Ufa!

Respirou aliviada. Não fora dessa vez. Se safara dos predadores.

Ainda bem.

O ascensorista

Grande merda!!!Já chegará a casa dos 40 e não conseguia pensar em uma ”qualificação” melhor ou mais abrangente para a sua existência. Já fora tudo na vida. Estudante, vagabundo, puto.

Acabou optando por se tornar ascensorista.

Por incrível que pareça existem pessoas que passam o dia todo subindo e descendo andares e escutando as mesmas músicas.

Mas inconformado, simplesmente matou...

Aconteceu que seu vizinho era do tipo garanhão. Ficava horas agachado no passeio, com aquele short ridículo, sem camisa, fumando um baseado, e contando como havia metido nas garotinhas do bairro.
-A Joana? Bem, peguei mesmo zé. Deixa eu te falar cara (soltava aquela fumaça fedorenta), ela tem a manha, faz de tudo, e bem viu?
– Mônica? Puta que o pariu, essa ai é a melhor...
E o vizinho ia assim, divagando sobre historietas cretinas.
Mas eis que o puro sangue evoca uma conhecida. Trouxe à conversa o nome de uma prima distante. Disse que tinha pego ela no mato da escola. Bem na horta.

Até brincou dizendo algo como pepino ou cenoura.

Pagou para ver. Foi até a prima e tirou satisfação. Era tudo verdade. A menina só negou a história dos vegetais. Isso já era mais que suficiente.
Então ele passou dias confabulando. Subiu e desceu milhares de vezes, sempre olhando para o chão. Sempre escutando aquela maldita música.
Conhecia bem quem as figurinhas que entravam no elevador. Prédio residencial. Zona pobre da cidade. Putas, traficantes, senhoras de idade, corretores de imóvel, enfim, tinha de tudo.
Esperou, esperou e um dos sujeitos mais mal encarados apareceu.
-Ai cara, sabe como é né, tem um vizinho meu dando em cima da...
-Te passo um 38. Você me da uma grana pro café, morreu assunto. Mas tem que ficar calado, senão você é que desce, tá escutando?
-Traz amanhã!!!

Arranjar a arma não foi difícil, foda mesmo é arranjar coragem.

Passou mais alguns pares de dias matutando. Tinha de ter um plano. Infalível. Olhou de longe a casa. Ficou observando o filho da mãe tomar café, preparar a carne de sol pendurada no teto. Limpar a merda do cachorro. As vezes até pensava que vivia uma vida melhor. Piedade? Que nada!
Pensou, penou, ponderou. Decidiu! Tinha de ser à noite. Assim que ele descesse do ônibus.

Naquele dia, as figuras que adentravam no elevador viram um substituto. Licença de um dia. Coisa rápida. Amanhã ele tá de volta.

Já era quase madrugada quando o ascensorista avistou o ônibus vermelho. Correu para atrás de uma caçamba de lixo. O vizinho vinha cheio de onda. Saltitante, mão no bolso, mascando fumo e pesando em sacanagem.

Bum!!!

-Filho da puta, toma essa. Hahahah!!!
Passou de um homem que subia e descia andares à um paranóico qualquer. No começo ouviu alguns comentários.
-Foi um assalto – dizia um vizinho.
-Vingança – especulava uma vizinha.
-Isso é tráfico – arriscava um terceiro.

Mas o ascensorista sabia bem o que havia acontecido.

Passou dias pensando. Sabia que tinha feito a coisa certa. Caras como aquele tinham que morrer. Mas por mais que tentasse não conseguia se perdoar. Afinal de contas quem nunca deu uns amassos na horta do colégio.

Ai veio a febre. Bebeu. Vieram os desmaios. Bebeu. Veio a loucura.
Foi obrigado a parar e pensar.
Não encontrou ouro adjetivo para a sua vida. Grande merda!

Enquanto isso o elevador subia e descia andares. Tocando aquela música maldita.

Usabilidade

..sim uma por favor!

máquina: conecting, i-doser, have a bad trip with BlackSun baby!

... o vício é realmente algo estranho, pode ter certeza!
...que nada, me ligo mesmo em coisas sintéticas!

máquina: soma... 85% loading!

...é só um clique, é só um clique... é tudo que eu preciso.

máquina: take care with Resets. Keep your brain in 20hz!

..despluga, despluga!!! vai rolar um boot porra!

A menina

Ela desce apressadamente a ladeira que se estende por toda a cidade. As pedras, para seus pés já calejados, não são grandes obstáculos. O objetivo agora é só fugir. O brutamonte que a segue, apesar da força, não tem nada de ágil.

E a menina, conhecedora da cidade, facilmente encontra abrigo sob uma velha construção.

Respira e divaga. Agora já não é mais o alvo. Ah se ela soubesse que roubar dinheiro e fazer travessuras dava tanto trabalho!

Cabum! o Monstro a descobre. É um corre corre que só Deus dá conta. Pior ainda são os gritos da menina, que chora e implora, mas não tem como.

No final, das ruelas dá cidade, se escuta um grito. E todos do bairro, já acostumados, sabem de quem é.

O casal

Ele: 25 anos, tendências escatológicas, universitário, praticante de Rugby (aqui em BH?!?), gostava de cinema noir e rock'n'roll.

Ela: 24 anos, praticava ioga e Kama Sutra, com gosto refinado para world music e Nouvelle Vague.

Eles: Namorando, com planos para o futuro. Queriam ter crianças e montar um negócio no ramo de floricultura.

Eu: Um voyeur nato, sempre atento.

Em Aberto, o Webzine

Em fase experimental, criei um webzine de cultura. Dentro em breve, a versão final. Mas enquanto não rola, clica aqui e dá uma lida.

Sugestões também são bem-vindas.

Ta na hora

ACORDA RAPAZ!
..que o moço tá falando com você. Como é que é, vai ficar ai dormindo o resto do dia? Minha nossa senhora, o que é isso?!?
Vamo vê, vamo vê, não escutou não?
Trabalhando. Trabalhando!!!

E vem a preguiça novamente. Eita coisa boa é dormir.

Interminavelmente

As fotos na parede do quarto o fizeram lembrar de um tempo em que até sua alma era jovem. Já haviam se passado muitos anos desde então. E desde aquelas noites, nunca mais se sentiu o mesmo. Todo o vigor de um jovem à flor da pele. O cheiro másculo, uma libido latente e incessante, que, levava à mesma perdição. Mas não eram apenas as mulheres o motivo da nostalgia. Seu físico era, outrora, tão superior ao de quaisquer outros jovens. Mas agora seu corpo não passava de uma velha carcaça, com pelos amorfos e já gastos pela idade.
Sua mente, essa sim, um interminável poço de introspecção e algo mais. Lutava, segundo por segundo contra algo que nem ele mesmo sabia.

...e cada vez que olhava para as paredes do quarto se lembrava. De tudo, sem exceção. Da libido, do corpo, de sua mente.

Mas o tempo foi cruel.

Não havia mais saída (ou saídas). Tudo já fora feito. Sem mais prerrogativas. Não haviam mais juventude, garotas, fôlego...Apenas sua mente, envelhecendo cada vez mais rápido, interminavelmente.

Rabisco

Rabiscou em seu caderno tudo aquilo que não podia revelar. Coisas estranhas, confusas. Confissões que denunciavam sua pulsão de morte, e um erotismo latente.
Ainda jovem se afeiçoou à publicação.

-Deus me livre se alguém descobre!

Poetizava garotos, situações e tudo aquilo que podia ser transformado em letras. Mas no final das contas, mantinha uma única vontade.

A de rabiscar tudo aquilo que não podia revelar.

Na ponta dos pés

...a menina pedia moedas no semáforo. Tinha um ar sexy no olhar. Com a boca toda lambuzada de chocolate e os cabelos desgrenhados, coitadinha, se aproximava sem noção do perigo. O cheiro másculo, a fumaça, o calor, buzinas e buzinas... minha nossa, que perigo.

-e mesmo assim não se acanha, eita bicho esperto!

Alô

Você ai na infosfera, onde está essa merda de hiperlink.

Mensagem encaminha de maneira anexa.
Clique ali para baixar!

De volta

Caros,
voltando as atividades depois de um longo período de ausência.

Motivo: desenvolvendo um produto de comunicação e cultura para a web. Aguardem e acompanhem.

Newsletter

Carissimos amigos, em breve newsletter cultural do projeto.
Aguardem mais novidades.

Conversa

-Durex, pirex e latex.
-Tudo de pé na mesa, para um bom almoço, moço!
-Passa a manteiga nega!
-Eita coisa boa xuxu, uhu!!

-Ta ai, caí!

Sorte grande

À ventura encontrou-se de frente ao moço. Foi bem ao acaso mesmo, pois havia saído apenas para ir comprar quitutes."Bom Dia!". Ótimo, por sinal. Já havia tempo que a saudade acumulara. Mas não podia deixar transparecer não. Tinha de manter a postura - e a compostura.

Mas que dava uma vontade Danada, dava.

"Já tava com saudade!". Foi tudo que ela quis ouvir. Ficou doida de roer as unhas. Achava não ser importante na vida do rapaz, e que rapaz!

Para ela, não tinha igual. À ventura, acabou se esbarrando com o Amor nas esquinas da vida...

Construção

Toc. Toc. Toc... Zzzzzuuuuuuummmm!!!! martela o d- i- a inteiro... fura a parede, escava o chão, e martela o d-i-a inteiiiiiro. Que saco!

Mas vai bacana. Tudo novinho em folha!

Carnaval

Foi-se, já há muito tempo. O que sobrou foi apenas a quarta, cinza, amarga. Antes cantavam marchinhas, pulavam e rolava até um lança-perfume. Hoje, quase nada.

Já há muito tempo, o que resta é apenas a quarta. Cinza e amarga...

Webzine nº 2

Galera, já tá circulando a segunda edição do webzine. Quem quiser é só pedir!

Festa

...ontem teve. A beca esquenta, o capelo, aperta. Minha nossa, quanta gente! Foi também uma despedida. Alguns eu tenho certeza que não verei mais, outros, faço questão de rencontrar. Enfim, as coisas acontecem assim, quando você tá acostumando, termina!

O Bebum

Foi sentando no bar e já disparando para o garçom. "Peralá que mé pra mim, só num tem na falta de capilé. Desce ai que dispois nós acertamo a conta".

Bebeu mesmo, de verdade, até ficar bem tonto. Os amigos, vendo o homem na situação deplorável em que se encontrava, ainda tentaram ajudar.

Nada feito. Ele não queria nem saber.

"Desce mais uma ai que é pramode pudê acomoda em casa". Foi a última. Bebeu, levantou e partiu em disparada para casa. Mal foi chegando, já deitou-se no sofá. A esposa, que já há muito havia perdido as esperanças da chegada, triste que só vendo, passou pela sala e foi logo dormir.

Esperava apenas para saber se o homem chegaria vivo em casa.Já sem forças, tirou os sapatos, olhou para cima, bocejou e falou gritando. "Oh mulher, traz mais um mé. E anda rápido sô!".

Amiga

- Não sei, você me traz uma certa melancolia! É tipo um portal tridimensional entre dois mundos.

O sentimento

...o amor é assim: vem devagar e aparece quando menos se espera. Depois só vai crescendo.

Te amo Pri... Feliz Aniversário!!!

Indelicadeza

-Mas ela é uma pessoa comum fazendo poesia!
-Lógico, você já viu um alienígena fazer?

Milk Brother (ou o homem porta)

...abre a porta e aparece. Olha para um lado, para o outro e já vai logo mostrando o polegar.

-Fala Milk, beleza? cadê o patrão?

Antes de ir embora dá o sorriso e sentencia.

-Quinta já não venho, vou entrar de férias.

Mas todo mundo por aqui sabe, seu negócio mesmo é poesia, prosa e um pouco de Beatles e Stones.

Tem dias que é assim

...hoje eu to assim, meio triste. Normalmente não fico desse jeito, mas sei lá, veio derepente.

Essa necessidade de silêncio e isolamento.

Força de vontade

Ficava lá, sentadinho, olhando o dia inteiro para os livros. Tinha até vontade de levantar e ir a cozinha beber um gole de leite, mas o tédio não deixava.
Quando chegava a noite tinha de fazer um esforço enorme para se levantar e ir até a cama. No outro dia, a mesma coisa.

Até que não aguentou mais. Se levantou e foi tomar um gole de leite.

É da rua

...e cospe fogo. Gira, corre e salta. Para um lado e para o outro. O tempo é curto enquanto o sinal é vermelho.

- Se vira moleque!!!

E continua assim: todo dia girando, correndo, saltando e cuspindo fogo.

Ou foi só eu que vi?

Video game

Sim, nós temos video game!
Lula: o Pac Man brasileiro...

Bom dia

Sensação boa essa quando a manhã chega assim, de leve, do jeito que tem de ser.

Passa o dia

...e mais um sábado sem propósito.

Fragen

MineralWasser ohne Kölensäure, bitte

Que ser mais estranho

...era uma barata, mas quando acordou, minha nossa, que tragédia, já tinha virado gente. Coisa mais asquerosa essa de ser gente. O coitado já foi logo se desesperando.

Tinha de falar, trabalhar, pensar...

Tentou até gritar, que som horrível. Só de escutar uma palavra já ficava todo arrepiado de medo. Tentou rastejar, mas conseguiu só andar mesmo. Não tinha mais como evitar, tinha virado gente, isso era o fim de todos os seus planos.

Mas nada lhe assustava mais que o simples fato de não sobreviver caso caísse uma bomba atômica sobre sua cabeça...

Exercício diário

...anda para caminha para novamente pula circula e anda e anda e anda e para e pula volta vai meia volta volver circula pula anda e anda e anda...

Blog de brinquedo

Voyeur

...sou assim, de verdade. Adoro te observar. Acompanho cada segundo, desde o momento em que você abre os olhos, até o momento em que os fecha.

O café, a caminhada, o papo com os amigos, devaneios, a salada do almoço, o jornal, mais devaneios, o jantar, enfim, toda essa sua rotina. Não perco um só minuto. E sabe o que é mais interessante?

Você nem percebe, ou melhor, finge não perceber.

Na padaria

...é só sair do forno que ela já ta lá. Cortando o pãozinho, passando a manteiga e entregando ao cliente, claro sem esquecer o café. De manhanzinha tem aquele movimento, o de sempre. A rotina é a mesma: Forno, corta o pão, passa a manteiga, serve o café e entrega.

É, hoje descobri qual o gosto da melancolia: Pão com manteiga, quentinho, logo após sair do forno.

Tédio espacial

Chamando Terra... Chamando Terra...
Aqui é marte... Atenção, Atenção...
Marte para estação Tédio... Há alguém vivo ai?!?

...Há alguém vivo ai?!?
Se houver, por favor responda!!!

Chamando Terra, Chamando Terra...

Estação Tédio

Bilontra sim senhor!!!

...é sim! fica dando uma de bonzinho, queridinho das menininhas mas sei bem qual sua intenção. Tu gosta mesmo é de passar a perna rapá!!! Fala sério?!?

Aqui não tem bobo não.

Blog faz mal

Super Money

Empréstimos
...em talão ou cheque
Pague todas as suas contas!!!
Nosso negócio é você.

Sub

A TV ligada o café derramado os ruídos da luz sub-vida subterrânea subcutânea sub algo sobre alguém mas tá tudo certo porque hoje a noite vou comer sub-comida japonesa...

Novidades

... agora quem quiser é só pedir a versão Webzine do Em Aberto!!!

pode deixar um cometário com seu e-mail que a entrega é gratuita!!!

Todo dia é assim

...sempre permeado por algo que bufa e bufa dentro da cabeça e mesmo sabendo que daqui a pouco sairei do serviço e adentrarei em um coletivo automotivo cheio de gente que nem sabe quem eu sou porque realmente eu não sou ninguém e descer bem próximo à minha casa para poder atravessar a rua e tomar um breve banho utilizando um sabão que não fede e nem cheira e me enxugar numa toalha com estampas de guerra eu abundo-me no sofá furado e espero o anoitecer só para digerir minha dose diária de picaretagem televisiva e dormir sonhando com bundas enormes e mortes fugazes minuciosamente narrados no televisor que acabei de comprar...

Tarde da noite

De frente pra tela...

...coisa estranha esse negócio de tecnologia. Me dá até medo, cruzcredo!

Deslize

"...oh menino, não mexe ai que você se queima... não! não falei?!?"

Dia comum

...e vai caindo a chuva

passa o dia, vem o esquilio, a rua molhada, garotos comentando filmes, aparece o esquilo roendo a árvore, pega o rango, uma breve caminhada, favores pra uma amiga

...e vai caindo a chuva.

De volta

...hoje começou denovo.
que correria!

e eu que achei que ia me esbaldar!

Chegou

...veio assim de mansinho, sem dizer nada. Abriu a porta, e a hora que fui ver, já tinha chegado. Mas não tem nada a ver não, todo mundo já sabia que ele não ia demorar.

sujeito estranho esse 2007...