quarta-feira, novembro 28, 2007

Cinema, ou A Morte Triste

Norma número 1: Você entra, mas não pode ser assim ó!, tem de ser assim, passo a passo, olhando pra todos. Se escorregar, diga adeus! Bye, nunca mais te convidam.

Norma número 2: O cumprimento. Não este, o outro. A bem da verdade, diga olá, nada mais que isso.

Norma número 3: Pense rápido. Onde está ela?

Última norma: Um tiro certeiro, até parece película.

Culinária

A dica é pra BH. Tenda do Sheik, lugar agradável, dança do ventre e sem franelinhas.

Peça a pizza libanesa. Quiçá nos encontramos.

Caras legais!

terça-feira, novembro 27, 2007

Avacalha


Na sala de aula, o Baloiço, e ele diz: "Balança a minha. É, traição é mesmo algo sério".

Perfil 01

Conversa (via email) informal com uma amiga, que, sabe-se lá o porque, quis fazer um perfil meu.

1)Quando você era criança, o que queria ser quando crescer?
Gente grande, brincadeira. Na verdade sempre fui meio camaleão. Dependendo da brincadeira queria ser algo. Astronauta, cientista, de tudo um pouco. O que eu nunca imaginava é ser jornalista.

2)Quando decidiu que queria estudar para se tornar jornalista? Houve algum momento na sua vida que influenciou nessa decisão?
Bem, não me lembro ao certo. Mas a certa altura da vida, no colégio pra ser mais exato, percebi que tinha certa facilidade pra escrever. Gostava muito de ler também. Na minha sala, talvez eu era o único que, com uns 15 anos, já havia lido Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley. Mas isso não significava merda alguma. A bem da verdade, quando se é jovem você não tem muita consciência de que todos os passos que dá, terão repercussões no futuro. Eu não fazia aquilo de modo consciente. Antes vieram os quadrinhos, depois a literatura básica escolar, depois, sem que eu quisesse, já gostava de ler. Ah! Outra coisa muito importante na minha vida foi a música. Ela aconteceu mais ou menos nessa época. Eu tinha uma banda na época do colégio e fazíamos um som bem bacana. Tocávamos em outras escolas, e em alguns lugares de BH. Eu compunha a música, e tocava-mos. Depois da escola tive outras bandas. Ultimamente estou engajado num projeto de post-rock, uma espécie de rock moderno com expermetalismos de worldmusic e outras coisas. Os caras são bacanas e não há melodias entende? Só improviso. A música flui. Também não temos pretensões de que a coisa seja algo comercial.

3)Quais são seus sonhos profissionais? Você acha que eles estão perto de serem realizados?
Profissionalmente não tenho sonhos, tenho objetivos. Hoje trabalho na agência BHTec. Faço Arquitetura de Informação e planejamento. São coisas legais. Mas pretendo continuar meus estudos para que, posteriormente possa me tornar professor universitário. Esta é a brincadeira do momento. Afinal de contas a gente nunca sabe o que vai ser quando crescer.

4)Quando você se formou em jornalismo, estava otimista ou pessimista com relação ao mercado de trabalho?
Bem, quando me formei já estava empregado. Todos falam que o mercado é cruel. Isto não é mentira. Mas se você consegue algo profissioalmente, sem "ajuda" de terceiros, pode ter certeza que está preparado pra novas conquistas.

5)Quais são seus projetos para o futuro?
Estudar, tocar, trabalhar e escrever. Quero montar um portal de cultura, uma revista cultural digna de ser acessada como referência do segmento. Hoje você tem Bravo, Cult, Piauí, alguns programas de TV, e outros poucos de rádio. Mas em termos de web, a coisa está muito pulverizada. Não há nenhuma publicação referência para vários públicos. Este é meu objetivo.

6)Qual área do jornalismo é do seu maior interesse? Porque?
Na verdade não há uma área, no sentido mais estrito, de interesse. Hoje opto muito mais por uma postura profissional. Acredito que há um tipo de jornalismo, aquele tradicional, que deve ser extinto. Vivemos na era da informação, e não na era do voto de cabresto. Temos verdadeiros coronéis da comunicação no poder. Prefiro o que se esboça com as novas gerações. O Jornalismo Colaborativo, sem barreiras de mídia. Você sai, faz uma matéria, publica em um "pequeno clogomerado midiático com nicho específico", ou seja, você trabalha pra um grupo conceitual que tem um público específico. Faz uma matéria que serve para impresso, web, rádio e etc, depois, de quebra, vê as pessoas a lendo, comentando e sugerindo algo. Você me entende? tenho ojeriza destes editores que continuam fazendo jornalismo como quatro décadas atrás. O mundo é veloz, a cada dia temos que inventar novas formas de fazer jornalismo.

7)Quais são as dificuldades mais enfrentadas pelos jornalistas recém-formados que estão a procura de inserção no mercado de trabalho?
O próprio mercado e o curso, enfim tudo. Há muitas pessoas por ai que pregam um tipo ortodoxo de jornalismo. Estas pessoas estão chefiando equipes no mercado de trabalho, mas também são educadores. A coisa é cíclica. No final das contas, o público quer algo, mas você trabalha em um lugar onde as pessoas querem que você faça uma coisa diferente, exatamente como na faculdade.

8)Qual o veículo onde você trabalha hoje? Está feliz no seu emprego?
Não trabalho para nenhum veículo. Estou em uma agência, fazendo Arquitetura da Informação. É mais ou menos assim, você pensa o site, não como um sistema fechado, mas como uma possibilidade mais ampla. Tem um pouco de teoria, heurística, essas coisas. Depois de tudo pronto, passa para a equipe, que irá executar o projeto.

9)Como é que o jornalismo influencia a sua vida pessoal?
Bem, acho que ultimamente não tenho tido tanta vida pessoal assim. A web me pegou de certa forma que, até em casa tenho projetos pessoais, semelhante ao trabalho.

10)Como é que a sua vida pessoal influencia no seu trabalho como jornalista?
Pois é, acho que as duas são a mesma coisa.

11)O que costuma fazer nos momentos de lazer? Tem algum hobbie?
Namorar, tocar, escrever e web. Amigos e comida árabe. Por falar nisso, tive uma idéia: acho que vou escrever sobre comida árabe no meu blog, o emaberto.blogspot.com. Afinal de contas essa é a minha brincadeira do momento.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Silêncio

Andavam pela rua, as quatro.

A de piercing diz: "hoje tem festa". A segunda, "na casa de quem?", a terceira "na minha".

A quarta silencia, o mesmo silêncio que sucita libído e gozo. Todos na vizinhaça sabem, elas se amam, em silêncio.

terça-feira, novembro 20, 2007

Seriado de TV

Era o último a andar pelas ruas àquela hora da madrugada. Cambaleava com a cadência de latidos e soluços do álcool.

"Não é nada, não é nada. Pense positivo, você só tem de chegar em casa. É logo ali, só uma hora de caminhada".

O seriado de TV não saía da cabeça: "bacana, quero ser como Jô Jôu, brincando em montanhas verdes ao som de Pink Floyd".

quinta-feira, novembro 08, 2007

Livro

Acordou pela manhã com vontade de escrever um livro.

"Que tal violência, palavrões e muita sacanagem? Puta que pariu, vai ser um sucesso!"

Não, não. Ser filho único adotado implica em mimos, que implicam em moral no lar, que não implicam em livros.

"Acho que vou montar uma banda? Mulherada na alta"

Muito menos. Os caras sempre dão pra trás (as vezes literalmente).

"Ah! quer saber? vou dar uma saída para ver se acho um Atari no topa-tupo".

terça-feira, novembro 06, 2007

Velho de guerra

Tic tac tic tac...HORA DE ACORDAR, SEU FILHO DA MÃE!

Saiu de casa e atravessou a cidade: "pense positivo pense positivo 1234 1234".

Compre batom compre batom...

No serviço, muita demanda. Demaisdaconta!

Mas a noite veio a libertação. Rock'n'roll a parte prefiro diversão em demasia. Sozinho, sou egoísta. Acho Elvis e companhia um pouco entediante. Que tal salsa e merengue?