segunda-feira, julho 06, 2009

2h da madrugada

2h da madrugada e a merda da cidade tá quente pra caramba. Um bebum semi-entorpecido cambalheia à minha direita. Um taxi passa cheio de corpos suados.


Enquanto isso, Peti anda por ai, com suas idéias perigosas. Ele jurou matar um de nós esta noite, enquanto dormimos. O que as mulheres não fazem, hein?

Se eu fosse como Peti, ou o próprio, a história teria sido diferente.

Convenhamos que Roma era uma vadia de marca maior. Seios de silicone, viúva de playboy e com fama de pistoleira. Todos sabiam disso, e faziam de tudo pra não rir na cara do safado. Ele também sabia, lá no fundo...

Só não aceitava.

Eu tive um avô (o outro nem se conta, magnata de uma figa não deixou nem um tuto) que dizia uma máxima para os homens da família (Tio Zei nem conta, a bicha!): "Se tá duvidando, não pensa, mate!".

Ok, mas o mané preferiu eleger eu, Alfonso ou Tom como alvos. Grande babaca, os três foderam Roma. E o pior, fizemos o de menos. Lá no clube todos disseram que teve nego se aproveitando da grana de Peti... o "Sr. Rebarba"

Mas a vida é assim. Aqui nessa esquina, o Tom fica meio enfezado e o Alfonso, coitado, com sentimento de culpa. Daqui a pouco passa o locomóvel (carregando esses boas praças) e nos leva até o apartamento.

Zona sul, casa de granfino. O safado até que merece uma boa dose de whisky antes de bater as botas.

Enfim, são ainda 2h da madrugada e a merda da cidade tá quente pra caramba!

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