quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Migalhas

Virava a madrugada e a névoa se espalhava pelo asfalto. Virava a madrugada, e eu, pleno, me encontro com o Estranho.

Um clima nostálgico, como todas as noites. Não trocavamos se quer uma palavra, apenas olhares e nossas migalhas.

Virava a madrugada, apenas. O Estranho se foi. O som dos carros era uma doce sinfonia melancólica (não encare isso como algo depressivo).

Em minhas mãos, as migalhas, doce migalhas.

Mais uma madrugada se foi, e eu, sozinho... apenas entorpecido pelas migalhas, gentilmente cedidas pelo Estranho.

Baseado em fatos reais, de uma vida ilusória.

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