Virou a esquina para desenbocar na rua escura. Já madrugada quando decidiu se aventurar por ali outra vez. Ela, sempre ela.
Pensava que o vilipêndio nada seria comparado ao vício.
Aquilo havia se tornado obrigatório. Todas as noites, de maneira initerrupta ele estava lá. O estranho, docemente estranho, a esperando.
Talvez, em algum dos prédios ambos eram observados por voyers, mas entre si, nada de mais, apenas o desejo carnal.
Ela não conhecia sua origem, seu nome, e quase não conseguia ver seu rosto.
Mas o desejo era constante: seu ar másculo em harmonia aos seus modos rudes.
... e naquela noite, novamente....
quarta-feira, maio 21, 2008
Ela na rua
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Uma bela história de amor contemporâneo. Muito bom.
opa !
tem gente postando aqui...
ja eu um pulo no blog d carol?
tem textos geniais lá !
Postar um comentário